Da iniciativa até a realização, o Leilão S.O.S Rio Grande do Sul, realizado na última quarta-feira, dia 29 de maio, em Araçatuba-SP, foi tomado por um sentimento de solidariedade. O resultado não poderia ser diferente, o faturamento, somando com as doações pelo QR code, foi além da expectativa, atingindo o valor de R$ 776.500,00. Nossa meta era chegar aos 600 mil reais, mas ultrapassamos, afirmou Lourenço Campo, diretor da Central Leilões, com muita alegria e gratidão.
Toda a renda será destinada as vítimas da tragédia causada pelas enchentes e inundações que destruíram diversas cidades do Estado Gaúcho. Foram mais de 30 parceiros envolvidos na doação da oferta de prenhezes e aspirações das melhores doadoras Nelore, Nelore Pintado e Tabapuã. O número de compradores também foi em torno de 30 pessoas que fizeram ótimos negócios e ainda contribuíram para uma causa maior.
A oferta que encerrou o Leilão foi a de um borrego de 11 meses, doado por Armando de Biasi Júnior, do Instituto de Desenvolvimento Pecuário, grande parceiro da Central Leilões, que emocionou a todos ao mostrar o seu desprendimento e vontade de ajudar. O animal foi arrematado por R$16.500,00. “Estou muito feliz por ter ajudado”, afirmou Júnior.
João Henrique Campo, leiloeiro e porta-voz da Central Leilões, fez questão de agradecer cada um dos doadores que disponibilizaram o que tinham de melhor e reforçou a importância de ajudar um Estado que contribui tanto para o agronegócio brasileiro. “A gente faz leilão por todo o Brasil, é impossível encontrar uma fronteira que não seja desbravada pelo povo gaúcho. Isso diz muito sobre o comprometimento que o gaúcho tem com o desenvolvimento do agronegócio”, disse João Henrique.
Já Lourenço citou com gratidão cada um dos compradores da noite, os assessores, o Canal do Boi por ceder o espaço na emissora para o Leilão e todos os colaboradores do time Central Leilões que estiveram envolvidos nessa ação humanitária, lembrando que tudo foi feito com muito carinho e comprometimento. “Quando a gente pega para fazer, não temos outra opção que não seja fazer bem feito”, concluiu Lourenço.