A agenda da Central Leilões está recheada de grandes realizações até o final de 2019, mas o jornalista Sebastião Nascimento, da Globo Rural, encontrou em contato com o diretor da leiloeira, Lourenço Campo, para sondar sobre os resultados parciais.
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VENDAS DA CENTRAL LEILÕES VÃO MUITO BEM
Sebastião Nascimento
17 out 2019 - 17h53 atualizado em 17 out 2019 - 17h53
Nos leilões realizados pelo Brasil afora o movimento de vendas está espelhando o bom momento da pecuária. “Nós projetamos um crescimento expressivo para este ano. Caminhamos bem no primeiro semestre, mas agora o número de leilões e de pedidos aceleraram”, afirma Lourenço Campos, da Central Leilões, de Araçatuba (SP), uma das principais do Brasil.
“Negociamos 13.600 animais até a primeira quinzena de outubro. A expectativa é chegar a 16 mil ou 17 mil cabeças vendidas”, o que daria um salto de 30% sobre o número comercializado em 2018.
Lourenço observa que o mercado de touros vai muito bem e reflete a boa fase. “Estamos vendendo 10% acima do ano passado, em média. Como muita fêmea também tem sido ofertada, são necessários reprodutores. Somente até agosto, comercializamos 6.258 deles contra 4.161 no ano passado.”
Segundo Lourenço, é importante situar o aquecimento do setor a partir do segundo semestre. “E atenção: muitos produtores arrematam, e há também aqueles que nos procuram após os pregões interessados na aquisição de gado pronto para dar entrada no cocho. É difícil atender todos os pedidos.”
A explicação para a procura é que a engorda fica mais rápida. Eles estão otimistas com a demanda por carne e querem disponibilizar a oferta, diz Lourenço, que espera, somente neste ano, organizar 170 leilões, ou 20% a mais do que em 2018.